10.1.24

SONETO COISA

 

cotonete mangueira berbequim

camião palacete vareta

serrote cruz agulha gaveta

grua sabão cavaquinho pudim


cartucheira avião boletim

capacete degrau caderneta 

guindaste telefone chupeta 

traineira lupa bola de berlim


disco dildo seringa carpete

frigideira emplastro garrafão

ponteiro naftalina gillette

 

espreguiçadeira gorro canhão

churrasco anel rodo cacete

tijolo pionés tralha balão


bandolete rebite bolacha

apito cogumelo chapadão 

vassoura castelo olha que tenho um cinturão, 

olha que falha mel desatarracha.


frasco torneira pincel vomitei

carreto chinelo mariposa de chibata

verdascada a pinça omoplata

lambe-zias blusa já te avisei e não digo mais vez nenhuma.


trapo selim blusão com saliva

tecla tecla que não poço mais, 

pontapé estraga só neto à deriva com Pitágoras, 

ronronando vírgulas betoneira e nada. 

trava correio pneu pijama, nem peúga contente o ama nem cassetes o leitor deixa começar. Uma vergonha. Oh fita-métrica, oh paladinos desviados com Maizena e papa-agás, hhhh já sem próstata muito antigos e tu porreiro mama-zios, e tu come-zios, e tu chupa-zios, e cambalhota-zios, tesoura-zias bafejante às luas meu deus, 

qual périplo à língua humana e não me venham pedir contas, não me venham pôr trelas, sei bem como fazer lixo verbal / aterrar sonegado nos dejetos da língua, 

na imundice vinde e ataca obstante

manivela gravata banheira 

pastilha ventosa cafeteira 

vinde vinde vinde vagueante, vinde dessa balhana à toa sem explicações, 

sem carretos de mariposa chibata e papagaia. Como se chama aquilo no ali no ar! no ar? Pevides,,, pevides,,, cata pevides,,, PEVIIIIIIIIIDES em Famalicão e vírgulas aqui,,, vírgulas,,,,,,,,,, vírgulas aqui , , duas! Duas DUUUUUUAS vírgulas angélicas vírus virgúlicos vês? vês vêj vêch veez êz vzzzê vvvzzzt pzzzvt vzeees zzzv>vw>

pzzzt mmzz-t bzzzt bzzzt

dzzzp fzzzp bssss-p

qzzzp gzzzp   4  ss-p

mmzz-t mmzz-c pzzzt pzzzt

>

vistes vites vides pvidzzz,,, 

ohh

estás cansado !,! e esta vírgula presa com espanto é asneira agravante? Nunca. Usufruam usufruam-na virgulhosamente pois está aqui amparada, ao que parece, por sua vontade virgulante… ( ) mas isto foi só um parêntesis

disse pois

responsabilidade? E as consequências disto?

por muito mais polido castilhano, como gémeas palavras siamesas coladas pela testa, colado espanhol/selim , 

o

Oh espanholim com blusão assusto

parto pois agora a pedir adobe ao que dizes

o mais só melhor adere do carro pises

castanhos Fasso, atrás do arbusto

vai, 

emplastro mangueirada trampolim,

ide grua cartucheira ao pão

degrau bisca cavalete botão

bordalo descasca amendoim


espreguiçadeira gorro canhão

churrasco acumula cacetes

tijolo quinze tralha comichão

ide mesmo à medida dele também desejantes, em duas paredes londrinas, vai dormir a bote no que fazes castanhos falsetes,

é plena do monte lixo quando morrer à custas guardá-los… 

De onde veio essa conversa?!!! 

Esqueceu-se!

Oh velha forma de escrita chupada, 

Naftalina reclarai além bolas ao tricot 

atrás dos que julgas galopes pouco latim acalma Burkina e nada reage 

mas quando lá chegares

dá cumprimentos ao Sr. Lopes


Castanhos Fasso, atrás do arbusto.


50ª

  Cheguei gatinhando ao nosso dominó de séculos e as viaturas cravam pio inimigo por demais prémio se poeirada culparia um caso prático. Amo...