24.10.07

Indeprimível sulco


Há uma mole de costas
que velará respiradas
a brisa com um pêndulo lá aborrecido de ares
a passearmo-nos.
E que tal tu, lendária rocha corroída,
com toda a espécie de poemas românticos
a fazerem de luar ao Sol,
a salvarem gaivotas de voadores
a deprimir a inquietude de espumas!
Só que está aí cheiro de oceano a ter-me os tais como somos nunca dantes,
ou sempre assim fresco mo queríeis:
a preguiça primitiva,
o desperdício da sucessivamente;
Ficar por ficar,
a indolência que está por detrás da extinção dos azuis,
animando, para já,
o céu desocupado de aurora
e seu misterioso sulco.

Ago 2007
desperdício da sucessivamente

50ª

  Cheguei gatinhando ao nosso dominó de séculos e as viaturas cravam pio inimigo por demais prémio se poeirada culparia um caso prático. Amo...