28.3.07

À sombra de centelhamento

mesmo aqui. Escuridão entre amassada de mantas afim por aterrorizarem o corpo encolhido à cama, mostra, mostrando-se pequenote todos, um dedo denunciador.
“É pelo dedo grande do pé que ele me começa.”
Essa boca escancarada só existe na maioria, não pensa, só abre, abre cada vez mais como fosseis gigantescos esses devoradores, sem fato, mas só abre no apanhar apressado pelo dedo grande à mostra.
O dedo denunciador do medo.
Todavia as alas fundir-se-ão nos tímpanos pretos num estrondo (!) sustentar o quieto a troco que me réstia a rato. As almas é que algures resinosas de tal perigosamente como cadeiras esqueléticas; cortinados; cortinas; cortinados; retratos; portas entreabertas; um relógio a dar a dar; a roupa à espera; o tapete do mesmo lado; um quadro a ocupar, todas as almas possuíssem numa resistente pressa de sair descobriram tudo, descobrem tudo, tudo (…) TUDO. Alumiai-me se há ganchos pegajosos que me distinguirá, um por um, no frágil leito escondido. Movem-se. Eles mexem-se. Deslizam suspensas de arroto abismal, que me perseguirá preparando-me de súbito-me cava perto do medonho com uma aragem espírita depressa cega em excepto, à sombra desencarcerada dos corpos.
Tenho a certeza que te vi, obscurecida. Tenho.
As abocanhando-me às, está soberba aí, cada vez mais ao temido, ao atraso inexplicável do meu frio, escolhe-me à perna cada vez mais assimétrica (…) cada vez mais rasante em assopros e pulsações vermifossas.
Salvem-me! Salvem-me. Salvem-me.
Desanda predador… Não. Chega-te a mim defronte à gula, jurai roços, gemendo incarnações após reincarnações, após condenações… Estarei vermelho, escancarados aos grandes, aqueles roços próprios fundos do vómito, entre os cadáveres adiantados e os outros que estão prestes, ainda, a ganharem miolos.
Localizasses-me defronte das espécies, acha-me aqui, estive aqui iludindo os pêndulos do penamento que me fazem dunas na nervura metida, órgãos de organismo denso à mostra, Sentido de um/ a umas de as sentir, de à um escorre-o cá, uma sente-se à sente, no pulso, à sente-me aí à qual à animal-me sanguemente escavaria assimetrias, mastigando à frente, puxanço brusco, a 700 à hora, na caverna escuriforme haviam-me já tido.
Faz sentido, já me fogem a uma lasca de amadurecer, salvo-me numa farsa sombra de começo e coragem de centelhamento -


iludindo os pêndulos do penamento ao atraso inexplicável do frio

50ª

  Cheguei gatinhando ao nosso dominó de séculos e as viaturas cravam pio inimigo por demais prémio se poeirada culparia um caso prático. Amo...