13.1.24

LUDOS VERBORUM (cá)

 

A colina soube envelhecer com elegância preservando o bairro antigo, os monumentos e a arquitetura, deixando o colonial lado a lado com o moderno. Lá há plásticos. Pode deixado para trás muitos os batuques mal se ouviam face às mães práticas duma cajadada só. Mas cuidado, o molho para ir de cabeça esfrangalhado esguicha o sacropranto emergente numa pezada que até desarruma restauração mausoléu. A não perder as Capuchadas à noite refogam o prato catastrófico e divertes-te, mas o especial iminente, hiper-esgalhante, eh-minete ninfo lambuzante, imputin.nte 

… Porra, meteste um ponto final no meio da palavra! Vês, não há confiança! Mas a…. mas isto é o quê? por quem te tomas tu? Isto estava a ir tão bem e zumba ali mesmo penetrado! onde está a tal responsabilidade na língua? Não tens vergonha? onde está a pele genuína? E aquela saliva ortográfica, meus senhores? Que salamandra até Viseu? que no caldeirão mirandês? A língua exposta como matraquilhos emancipados, ou uma calçada icónica a masturbar-se: Não, é impertinente.

Bem,

inscreva-se e venha a bordo da língua portuguesa. Uma festa; um produto com sabor a café à São João de Matosinhos, quatrocentos cavalos de sintaxe… Uma potência monstro. Basta duzentos a um osso e vai dar pomadinhas debaixo da arcada clínica donde ensaiam e ficam a pedinchar tristes inavegáveis: “ohhh delira posezinha a sombras e fia-me centelhamento”, “ohhh cujo piano recua diletante boi amarradão”, “ohhh dentadura escorre pãozinho bago à canzana”... 

— Morno? 

— Por favor. 

— Irra que higiene é essa? que desinfetante usaram nesta forma de dizer que agora toda a gente percebe o que digo? que atraso de vida é estes?! Descomunicacomonunca, deixa a língua de fora e sacode-a sua putéfia. Lambe, lambe, lambe a zombaria a maria e cospe para seres alguém um dia. Que bolorento mencionar a encher pachorra de panteão, que alarmística profusa, merda de cabaz de palavrinhas-cromo alardam fogo standard.  

Basta uma carícia ao terceiro testículo dum advérbio quiçá esporra bezana ao sentido,

como posso ser algum dia, Benedita?

Obliterai licenciaturas, empurradas com certezas inodoras a morrer de hipotermia;

venha esse curso irreconhecível da febre à pele de formiga d’asa agasalhante,

venham as teses de ferozes fozes que nunca indicam o mar. 

a Armanda é fértil

a mando, digo eu agora, sujai-lhe o órgão místico da multiplicação…  

— Rebentai a bolha do óbvio pois umbigos incorrem ao ouvido dos implodidos. Nem uma meia meia olímpica a mosaicar apagão se safaria.

— O mundo está a ficar estranho!

— Mordisca onde enigmática se abre a vestígios dum pé na ponte, mas não me abandones.

— Afoga no templo a retórica vomitante e bebe.

— Estás-me a abandorar? Sinto-me afogar, deslizo a pegada abandorar o longe de mais para me apanhares luz. Estamo-nos a separar.

— O amor não é o enclave que não pensas em mais nada

— atira-te verbacanal possessa sobre vestígios de mindinhos aqui. a serendipidade pode ser exponencial e milhões de palavras-pé assustado, naaaaaaaa… cheias de entulho-te, cego vozes em permegulhos, material inflamºvel, grutas de abstração ondulatória, rally de feriados a espirrar ao tsunami, gases protuberantes a demonstrar força ao estuque, irretaliáveis mutantes a montante, perspectivas coirão a esbracejar à vara larga, tudo contra ti, como é que dás conta disso? COMO DÁS CONTA DISSO? 

— calma, calma, calma, laranjas num curto espaço de tempo! 

— Se é pra dizer, diz agora ou…

— Ou?...

— Tornas-te semi-meio morno para sempre. Sem pazada nem impensos, domingarás num dorminganço eterno chupando boçalizantes… 

— Rebucçados?

ISTO NÃO É PRA TI

deixa-me acabar o raciocínio:

per capita até amanhã. Vai um já ou ligue para (+351) dúzia 4 tri-grosa imenso 3 milho.


ferozes fozes que nunca indicam mar

50ª

  Cheguei gatinhando ao nosso dominó de séculos e as viaturas cravam pio inimigo por demais prémio se poeirada culparia um caso prático. Amo...