29.3.07

Na astúcia às 10

(uma caótica caçada)





Foste-nos assim matilha, daqui aos quartos decidísseis boquejar cheiro a mato, cheiro a rato:
- Então vá lá! Bebe, obedece, escolhe aos todos espingarda desse laço sequer má cão. Não foi grande caçada mas cospem meio-fulminantes mal, bem gabando meia dúzia dum faisão até estavam bêbados disto às golfadas…
- Espero que te reconheças coleira, analfabeta.
Petisca asa abatida como pusesse toda molhada de souvenirs de vísceras em cinturões de cabedal. Há nesta casa uma incerta gelatina palerma onde transbordas aos soluços o consentimento.
- Espero que te reconheças coleira, analfabeta.
Foi fartança à falta de mesas todas de mesa assentes ao troféu, sua mesada providência. – cabeça para baixo reformou provérbio pela gélidas umas esmiuçadas de parapeito, cobertas de pingos de pedra de tábua abertas com uma taramela antiga.
- Fechásseis com areal esse desmesurado fulgurante, afinal não sombrearias lume mas estripado despojo na ponta de um cano amargasse com (…) levantou julgo manjar-falho palácio-tripa encostado a um painel de azulejos representando todas as fivelas, todo o coleirismo.
- Espero que te reconheças coleira, analfabeta.


Esperámos anos por esse arame que nos ata e como sua prova de gratidão: barriga de ar. – dispuseste a comê-lo à maneira já, má matilha que engrandece possante lembra-te de te salgar disto ou tropeçarás no mofo.
- Lembra-me a sorver desta, lembra-me que disto astuto laço que entesa corrente. – refere armadilhando, ou nem me pedirias caldo és sabichão de bater desculpado regras de promessa. então? e então? então? queres-me o pescoço? E o pé também? neste ronda de farsa em ajuda mate (excepto o brilho da própria saliva que me cobre a parte caçada), alerta o que deles servem mãe de drama e fomes faustas à pressa.
- Espero que te reconheças analfabeta, a vida te espera se pulo onde te é coleira de prata, espessa como ao cinturão de couro com aperto de vaidade por pregos gravados, escorvas e exageros espetados num vendaval nulo de falsos recuos.
O trapo é transparente mesmo caído igual na esparrela opaca.


Os nossos pais a alvoraçarem, precisam de gravuras manha, carecem de matilhas, não de filhos com cinturões dele, outra vez troféu, fivelas a brilhar nem cavilhas que se pareçam.


Fev.2007



incerta gelatina palerma, cerecem de matilhas e aperto de vaidade

50ª

  Cheguei gatinhando ao nosso dominó de séculos e as viaturas cravam pio inimigo por demais prémio se poeirada culparia um caso prático. Amo...