29.3.07

Bruços tão diversos ao esbanjamento do refúgio

(Sobre a caótica do Domingo)

E aí há domingos. (ou então foi um cansaço) … hõõõõõõõõõõ! De por parte… final de labuta desperdiçásseis aos primeiros raios de estore, seu burguês.
Dorme ao deixardes mais ficar às manhãzinha com ocioso sol de Opel Corsa lavando. É o mesmo que anotar “passear-mo-nos”.
Come-se a carne e deixa-se o pingo, domingo deposto, domingo atravessado sem alcance de colher ou manteigas ajudadas sem razão triste pelas avenidas desertas de etapa. Ele pensa… “ah nem sequer se vê” com uma conversinha de fundo - quase social - e um cordão de ouro ao pescoço, nem pijama, nem praia!
Domingo retirado de domingo!!! Cavidade semanal (mais ou menos) se possibilidade de impossibilitar esta existência portadora de corpo. Ninguém quer saber qual-quê se demoro horas cheio de sangue a respirar normalmente, praticando a experiência ao ver que olhar outro indiferença à tanto tardiamente. Alguém achando-se ao sofá-omolete de persiana… - - GOLO! - - a senilidade rejeita movimentasse determinados (com 3 ovos), obrigar-me a sair de muleta viciante. Daí surgem almofadadas de obra acaçapada em intervalo de filmes, ou mesmo:
- Um cafezinho, se faz favor. Um cafezinho.
- GOOLO.
- Ahh! Gavetas de família.
- Coff, coff… Agora é uma tossezinha.
- Está aqui o lenço que tinhas perdido.

A esponja e a borda açucarada reconduzem-me os bruços tão diversos ao esbanjamento do refúgio. E também tu vês que mexe devagar até súbita segunda-feira às oito em ponto.

Jan. 2007




"Pelas avenidas desertas de etapa, mexe devagar até súbita segunda-feira às oito em ponto"

(aqui num Domingo que nem tu vês)

50ª

  Cheguei gatinhando ao nosso dominó de séculos e as viaturas cravam pio inimigo por demais prémio se poeirada culparia um caso prático. Amo...