27.1.24

APALPA-MOS

 

— Sim, aqui só Mónicas de grelhador amarrado. —  disse com voz um pouco bruscamente.

Mas aquela veia afogara trazendo bolas de inquietos voltando-se contra bolas para examinar o frango de escrivaninha barda, não os convenceu. Ficou a deixar-se serenar na penumbra de seres sós, monos sensaborões que grelo partissem, quando apenas de soslaio, raios por trás do lava-loiças, por ousada posição imediatamente. Ficou assim durante algum tempo… Até que a falta de aceno ao chassis voltara da rota havia três dias sob chinfrim de mangas arregaçadas. 

V. Exª. de quem chama gaba-lhe lugares tua albarda pasmando no regaço dia sim, dia não, insiste em assuntos escabrosos. Ela de leque não cessara de lhe sorrir.

— Apalpa-mos na crise. — sentada na poltrona.

 Nestas palavras, ditas ao de leve, podou sofreguidão amena já desdobrada de intervalos, como sarcasmo de braços abertos intagarelável. O desafogante murmúrio de brancas mãos evidenciou desejos de acampar. Contradizendo corujas retinha bolas contra bolas, retinha ainda essa sacode trapalhada, já sem força e vencida rebalbuciou:

— Apalpa-mos.

Submissa, a risonha ingratidão das línguas treinadas ao pudor impõe suprema mutilação, porém um ruído exilou-lhe serpentes à canelada. 

— Tinha pensado nisto tantas, tantas vezes! — segredou-lhe.

— Perfeitamente. — retorquiu.


Coruja de poltrona (já com eles todos pendurados)



50ª

  Cheguei gatinhando ao nosso dominó de séculos e as viaturas cravam pio inimigo por demais prémio se poeirada culparia um caso prático. Amo...